quinta-feira, 26 de novembro de 2009

As funções do "que"

Apontar pelo menos um caso e explicar a função do “que” no Jornalismo.

Reflita em seu “que”

Quantos “quês” você usa em um texto? Já parou para refletir? É, vale a pena ficar atento. O excesso de “quês” pode apontar deficiência em sua escrita. Segundo a doutora em Língua Portuguesa, Patrícia Leite, não é correto abusar deles. “Muitos 'quês' em um texto representa a falta de vírgulas ou pontos finais.”

A reportagem abaixo vai exemplificar a função do “que”:

Corregedoria investiga delegada que teria forjado o flagrante de empresária

A delegada Vera Lúcia D´Antracoli Ribeiro poderá ser demitida dos quadros da Polícia Civil do Estado de São Paulo por ter (segundo declarado em sentença judicial) forjado um flagrante de tráfico de drogas contra a empresária e socialite mogiana Rita de Cássia Arruda Pacheco dos Reis Rodrigues. Bastante conhecida na cidade, Rita Reis foi presa por volta das 16h30 do dia 22 de fevereiro (um domingo) próximo ao apartamento onde residia, no Parque Monte Líbano, por policiais da Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise), então comandada por Vera D´ Antracoli. Por conta da prisão em flagrante, a empresária ficou 70 dias presa, até conseguir, na Justiça, o direito de responder ao processo em liberdade. No último dia 5 o juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Mogi das Cruzes, Freddy Lourenço Ruiz da Costa, seguindo parecer do Ministério Público, julgou improcedente a denúncia oferecida contra Rita Reis. E, no despacho, o juiz criminal, que já foi diretor do fórum local, determinou o envio de cópias com a sua decisão para providências do Ministério Público, da Delegacia Seccional de Polícia Civil (que representa toda a Polícia Civil no Alto Tietê) e à 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da cidade.
Na prática, o juiz absolveu Rita Reis da denúncia de tráfico de drogas e indicou à OAB, à Seccional e ao MP a necessidade de investigar a ação deflagrada pela delegada Vera no caso que teve grande repercussão na Imprensa regional. (...) (*Site do jornal “Mogi News”. 26/11/2009)

Nessa situação o “que” tem a responsabilidade unir uma oração a outra, caracterizando uma oração subordinativa coordenativa aditiva, já que a segunda oração acrescenta um novo e último

fato a reportagem.

“Vale ressaltar que foram utilizados 10 “quês” nesse texto. Contando com essa última frase”

Vícios de linguagem

Escolher um tipo de vício de linguagem e exemplificá-lo com uma reportagem já publicada.

Lula comete gafe ao explicar uso do termo 'turco' no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa empresários surpresos ao dizer que, no Brasil, todo vendedor de roupa ou de qualquer outro produto que passe de casa em casa é conhecido como "turco".

Lula é o primeiro presidente brasileiro a visitar a Turquia. O único chefe de estado que havia passado pelo país foi Dom Pedro II, em 1875. O objetivo de Lula é o de ampliar o comércio entre os dois países e, para incentivar a plateia turca, tentou explicar o uso do termo no País.


"No Brasil, tem uma coisa interessante que vocês precisam conhecer", disse Lula em um seminário com empresários locais. "Apareceu alguém vendendo algo na porta de um brasileiro, ele sabe que é um turco que está vendendo", afirmou, sem qualquer reação da plateia.

O presidente tentou explicar. "Qualquer vendedor que for vender um produto na casa das pessoas, prontamente ele é chamado de turco. Eu não sei se é o turco nascido em Istambul ou no tempo do Império Otomano, nascido na Arábia Saudita ou no Líbano", disse.

"É preciso fazer jus a essa especialidade de comercializar do povo turco para que possamos estreitar as relações comerciais entre o Brasil e a Turquia", disse. A platéia não riu.

Os turcos não são árabes e nem falam a mesma língua. A presença de turcos na imigração no Brasil é quase insignificante e as populações vindas do Líbano e Síria apenas ganharam esse nome diante do fato de chegarem com passaportes do Império Otomano.

Lula ainda fez alguns empresários levantarem a sombrancelha ao anunciar que o Brasil tinha "17 milhões de quilômetros de fronteira terrestre".

Nesta sexta, 22, Lula teve apenas um compromisso oficial durante todo o dia. Fechou um seminário de empresários e almoçou com o setor privado. Pela manhã, passeou de barco pelo estreito de Bosforo. Pela tarde, visitou mesquistas e locais turísticos.

(21/05/2009 – Site do Estadão)

Escrever “sombrancelha” é incorreto na Língua Portuguesa. A escrita adequada é “sobrancelha”. Esse erro é conhecido como barbarismo.

* http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,lula-comete-gafe-ao-explicar-uso-do-termo-turco-no-brasil,374764,0.htm

Neologismo

Construir um texto que explique o que é neologismo, porque existe e citar exemplos no Jornalismo.

Neologismo: crie o seu!

Inventar palavras é algo corriqueiro. Basta assistir alguns episódios de séries de humor para observar os bordões falados pelos protagonistas, ou ler a artigos de acadêmicos ousados que além de teorias criam palavras para expressar seus ideais científicos. Toda essa inovação de vocabulário é conhecida como: neologismo.

A palavra neologismo tem a seguinte construção: “neo” que vem do latim, significa “novo”, e “logismo” pode ter a tradução de “pensamento”. Então neologismo seria: “pensar novo”. Conjugar o verbo neologista traz resultados interessantes, e isso é mais comum do que imaginamos, já que hoje as novas palavras ganham vida na velocidade da internet, com as conversas rápidas em sites de relacionamento, como o orkut, e em blogs ou mini blogs, como a febre atual o Twitter.

“Neologisar” não é restrito à conversas rápidas. Os jornalistas também fazem uso desse recurso para incrementar suas reportagens. Polêmicas políticas ou fatos cômicos parecem ser os preferidos dos jornalistas para criar alguns termos. Observe abaixo um exemplo retirado do blog jornalista político e econômico Daniel Piza, no Estadão on line:

“O esquema do mensalão mineiro, detalhado agora em investigação da PF, é uma lição sobre como funciona a política brasileira. (...) Não há razão para imaginar que tenha sido diferente na campanha de Lula à presidência. O PT e seus aliados recebiam dinheiro nos bancos BMG e Rural, cujas contas eram alimentadas pelo valerioduto graças à sua cartela de licitações.”

Esse artigo tem um título neologista * “Valerioduto, um movimento suprapartidário” e reforça ao longo de sua construção a fixação do termo “valerioduto”, que faz referência ao sobrenome do empresário, Marcos Valério, envolvido em escândalos de financiamentos irregulares para campanhas políticas.

Seja na imprensa, no msn ou na rua, o neologismo garante identidade única para uma palavra. Dando crescimento ao nosso vocabulário comum, e também permite que cada grupo tenha uma “língua” diferente. A professora de literatura Alda Militão acredita que a criação de novas palavras contribuí com a interação social. “Essas ramificações neologistas podem enriquecer as criações literárias e aproximar os indivíduos de um mesmo grupo, pois eles falarão a mesma 'língua.” , afirmou a professora de literatura.

* “Valerioduto, um movimento suprapartidário”, Daniel Piza, 25.09.2007.

http://blog.estadao.com.br/blog/piza/?title=valerioduto_um_movimento_suprapartidario&more=1&c=1&tb=1&pb=1

Crônica

Desenvolver uma crônica com tema livre.


As reformas e suas reformas


Casa, empresa, escola e, agora, até a Língua Portuguesa tem reforma. Quem nunca viu, participou ou esteve em um reforma, não perdeu nada. Reformar algo é trabalhoso e acaba desencadeando outros reparos. Não escrevo isso apenas para cumprir o ciclo de atividades, mas também para desabafar.

Nos últimos seis meses, eu e minha família estamos imergidos em uma reforma (!), e definitivamente estou exausta de escutar “toc – toc” em minha cabeça, barulhos de furadeira e das visitas frequentes e demoradas aos depósitos de construção, onde quanto mais se compra, mais se precisa comprar. Impressionante! Espero estar livre desse tormento até as Olimpíadas do Brasil, em 2016.

Divaguei entre muitos pensamentos e cheguei a seguinte conclusão: os engenheiros farão, sempre, você gastar o máximo de dinheiro possível, prolongando sua obra em no mínimo 1 ano só para engordar a conta bancária. Por isso que as reformas, sempre levam a outros reparos.

Semana retrasada trocaram as caixas d'água, adivinha só o que aconteceu? A descarga ficou com problema, na real, eu fiquei sem descarga. Imagina que situação desagradável você ter improvisar uma “descarga” jogando um balde de água fria sobre o vaso, todas as vezes que vai ao banheiro. Isso é o cúmulo, e tudo culpa de quem: da reforma, do novo, da troca. Estou perplexa. Quero minha casa novamente e sem reformas. Será pedir demais?

Agora um lugar que está precisando de uma reforma é o Senado Nacional. Por favor, se algum Design de Interiores estiver lendo essa crônica, faça um bem a nação brasileira e retire tudo o que for antigo daquele local, sem dó e nem piedade. Ah!, mas vê se não esquece do Sarney, afinal ele já é uma mobília antiga e está fazendo hora extra na política nacional, pensa que está na ditadura e deixa os amigos censurarem a imprensa.
Mudar as luminárias também é uma boa ideia, talvez assim quando as CPIs precisarem de testemunhas eles parem de dizer: “Eu não vi nada.”. Quem sabe uma nova decoração com cores quentes não anime nossos políticos e façam com que tenham compaixão com a classe que, supostamente, representam: o povo.

Palestra sobre a queda do diploma de Jornalismo

Elaborar um texto crítico da palestra sobre a queda da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo realizada na Unicsul, no campus de São Miguel Paulista.


A palestra sobre os rumos do “Jornalismo depois do fim da exigência do diploma”, ocorreu na Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), no campus de São Miguel Paulista, no dia 14 de setembro. Foram convidados o jornalista e Mestre em História Pedro Paiva e o estudante jornalismo da PUC-SP, letras na USP e membro da coordenação da Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social (ENECOS) Valério Paiva. A docente do curso de jornalismo Ms. Cecília Luedemann e o Assessor do curso e também docente, Dirceu Roque, aturam como intermediários da discussão.

O tema é a atual preocupação dos universitários de Comunicação Social que optaram pela carreira jornalística. Afinal, estudar para quê se não é mais válido o diploma em nosso país? Mas essa preocupação não é restrita aos estudantes brasileiros, na Alemanha, Espanha, Estados Unidos e França também não é obrigatório o diploma.



As discussões nas palestras foram satisfatórias e defensivas aos universitários. Com o conhecimento de um Historiador Pedro Paiva lembrou os acontecimentos da Ditadura Militar no Brasil, época em que os militares exerciam a função de censores nas redações, sem competência jornalística de editor-chefe, eles manipulavam os textos redigidos a favor do governo. “Em tese o diploma era obrigatório. Mas na prática nunca foi! Ontem, hoje e agora, escancaradamente sempre, o jornalismo vai ser constituído pelas mãos de pessoas sem formação acadêmica. Isso não é totalmente ruim quando o produto é feito com consciência e o mínimo de sensibilidade política e social.”, explicou Paiva.

Demonstrando ser totalmente contra a não obrigatoriedade do diploma, o estudante Marcos Valério, tentou alertar os universitários presentes para os riscos do mercado. Segundo Valério, as empresas de comunicação que já imperam soberanas no país irão explorar os futuros profissionais. “Toda essa atmosfera atual deve ser questionada. Não é justo que nós tenhamos de estudar por quatro ou mais anos, contando com especializações e cursos extra-curriculares, e alguém que nunca sentou em uma cadeira de faculdade tome o meu lugar no mercado. Para suprir esse medo, podem acreditar que nos pagarão menos e talvez tenhamos que trabalhar mais.”, expôs Valério.

A docente Ms. Cecília Luedemann finalizou a conversa, ressaltando suas preocupações como membro da academia e questionando: “Como serão as notícias agora? Como os jornalistas agirão e de qual forma o mercado vai absorver essas mudança?”.

Exercícios de lead

1) Identificar elementos do "lead"

Ônibus de torcedores, vindos principalmente do Rio de Janeiro, serão fiscalizados pela Polícia Militar e poderão ser apreendidos se forem encontrados fogos de artifício, armas, bebida alcoólica, drogas, paus ou bambus. Os integrantes das caravanas serão levados para a 93°DP e impedidos de assistirem ao Fla-Flu de hoje à noite, no Estádio da Cidadania.
Pelo Critério armado pela PM, os primeiros ônibus a deixarem a cidade serão os alugados pela torcida que sair vencedora do clássico. Meia hora depois partem os ônibus dos perdedores. (Diário do Vale, 21/09/2005)

Quem
Ônibus de Torcedores

Que
Serão fiscalizados

Quando
Hoje à noite

Onde
Estádio Cidadania

Como

Por que
Porte de fogos de artifícios, armas, bebida alcoólica, drogas, paus ou bambus

2) Imaginar que um dos ônibus fiscalizados fosse apreendido. Construa o "lead".


Um ônibus de torcedores foi apreendido após fiscalização da Polícia Militar, por portarem fogos de artifícios, armas, bebidas alcoólicas e bastões de madeira. Os integrantes das caravanas foram encaminhados para a delegacia e impedidos de assistirem o jogo no Estádio Cidadania.

3) Construa a notícia (Bíblia Online)

Bíblia online – Mateus, 14;21-34 - Logo em seguida obrigou os seus discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho. Entrementes, o barco já estava a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. A quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar. Os discípulos porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de medo. Jesus, porém imediatamente lhes falou: Tende ânimo; sou eu; não temais. Respondeu-lhe Pedro: Senhor! Se és tú, manda-me ir ter contigo sobre as águas. Disse-lhe ele: Vem Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, e teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, Salva-me. Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E logo subiram para o barco, o vento cessou: Então os que estavam no barco adoraram-no, dizendo: Verdadeiramente tú és Filho de Deus. Ora, terminada a travessia, chegaram à terra de Genezaré.


Jesus surpreendeu um grupo de discípulos quando, durante a vigília, caminhou sobre o mar. Para os discípulos, que viajavam de barco, a visão de um homem caminhando sobre as águas era, na verdade, um fantasma. O Filho de Deus, no entanto, comprovou seu milagre com o testemunho de Pedro, que o acompanhou.

Exemplifique as diferenças entre o "lead" 1 e 2

Mais um Semestre de Vida!

Finalmente o quarto semestre, com ele muita correria, criações, textos e mais textos estão por vir. E o Desconnexo continua a viver com mais atividades propostas em sala ao 4ºC de Jornalismo, pela Prof. De Linguagens e Redação Jornalística, Dr. Patrícia Leite. As autoras conseguiram sobreviver a mais semestre e continuam escrevendo enquanto nos resta um pouco de sanidade.

Desconnexo, a informação sem amarras.


por Camila Ribeiro

sexta-feira, 29 de maio de 2009

5ª Atividade

Produzir um texto sobre o programa 15 Minutos, com os recursos aprendidos até agora:



- Texto opinativo – argumento (crítica)
- Ethos jovem – pathos – jovem.
- Usar os recursos aprendidos, especialmente a polifonia.
- Caderno Ilustrada – Folha.
- Mais ou menos 1000 toques.










15 minutos de humor






“Boa noite está começando mais um 15 minutos”. É dessa forma que, de segunda à sexta-feira, Marcelo Adnet começa seu programa, 15 minutos, na MTV.




Situado no que seria a reprodução de seu quarto, no bairro Humaitá, Rio de Janeiro, Adnet apresenta o programa de humor na companhia de seu amigo mascarado Kiabbo, e juntos esbanjam humor improvisado tratando de assuntos do cotidiano, sejam eles sérios, ou fúteis.




Adnet lê e-mails dos telespectadores, que sugerem pautas e pedem que ele imite celebridades – e o faz de forma irreverente, seja imitando o presidente Lula, ou um playboy carioca. E aí, beleza?Assim chega Kiabbo que interage com o apresentador geralmente tocando violão ou tocando o que for para acompanhá-lo nas paródias – cantadas nas vozes de diversas personalidades e em qualquer ritmo musical – e, também com comentários que não acrescentam em nada a discussão de certo tema, exaltando o humor do programa.




Como diz o próprio nome, o programa tem a duração de 15 minutos, talvez pouco tempo para quem fica com um gostinho de “ah, já acabou”? No entanto, é tempo suficiente para dar boas gargalhadas com o humor inteligente e escrachado de Adnet e com as baboseiras de Kiabbo.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

5ª Atividade

Elaborar uma crônica seguindo o estilo humorístico de Simão, utilizando-se dos jargões do escritor e assuntos da atualidade.

Buemba! Buemba! Estudantes diretamente do Curso de Jornalismo Urgente!


E a lei antifumo não quer que ninguém fume em lugares públicos. Mas, graças a Deus, nos motéis está liberado. Rárárá!


E o Protógenes, que não protege ninguém, disse que agora vai dar nomes aos bois aos quais vem acusando.


E o STF concedeu o direito de ficar calado a Dantas. Pra quê depor então? Se queria ficar calado, por que Dantas foi abrir a boca para se defender? E olha que é a CPI dos Grampos, heim?


E uma pesquisa recente afirmou que 69% da população brasileira veem TV enquanto come. Imagine só, como não é a audiência do Faustão!
E quem disse que o chicote é coisa do passado? No Rio de Janeiro passageiros do trem foram açoitados na estação!


E para o Imperatore Adriano, dinheiro não compra felicidade. Ah... É porque ele não conhece a loja! Enquanto tem jogador rezando pra jogar na Europa, ele quer ficar na favela! Rárárá! É mole? É mole mais sobe!


Nóis sofre mais nóis goza. Vai e se esqueça de nóis. Que hoje vamos tomar a cachaça da inteligência!

4ª Atividade

Partindo do texto lido em sala, sobre a discussão da comunicação social nas universidades, tínhamos que fazer um texto contra ou a favor do curso nas universidades!

O diploma comprova sua excelência profissional?

A obrigatoriedade do diploma para o profissional da área de jornalismo tem gerado diversas discussões e opiniões. Esse já um embate de anos e anos, podemos citar como exemplo o período da ditadura militar no Brasil aonde os “jornalistas” adquiriam o título de profissional por ofício, ou seja, pelo dia a dia de trabalho, no caso, o da escrita jornalística. Mas isso não uma discussão esquecida na história, ela é atual e está nas pautas de órgãos como o MEC (Ministério da Educação) e a FENAJ (Federação Nacional doS Jornalistas), na boca dos universitários e também dos profissionais consagrados da área de comunicação. O que se realmente quer questionar é: o diploma comprova a excelência de um profissional?
O jornalista e radialista por liminar judicial, Antonio Baroni, é um exemplo de alguns profissionais que perduram nas redações regulamentados pelo Ministério do Trabalho com a carteirinha de ofício, hoje não é tão comum, mas em rádios e redações de impressos ainda é possível encontrar essas raridades que por exercerem a muitos anos o seu legado conhecem um pouco de tudo e têm muito que ensinar e aos recém-formados. Baroni iniciou sua carreira em 1965 no rádio como comentarista de esporte, hoje é um dos âncoras do programa esportivo “Feras da Bola” na Rádio Metropolitana AM 1070. Segundo ele o diploma é “um certificado de conclusão de curso que só terá valor se seu dono usá-lo com seriedade, fazer matérias bem apuradas e não colocar falsas informações”, e sua obrigatoriedade é um censor que pressupõe o nível de conhecimento do jornalista “que só saberá se realmente aprendeu direitinho toda a teoria obtida na universidade quando for para rua entrevistar ou para dentro dos estúdios apresentar algum programa”.
As universidades públicas e privadas são favoráveis a exigência do diploma. Alegando que a construção cultural e social de um jornalista precisa passar pelo funil acadêmico que além de retirar aquilo que não é válido acrescenta conhecimento, agrega as técnicas e a manipulação das ferramentas necessárias para a constituição de matérias para televisão e rádio, por exemplo.
O universitário do 3º semestre de jornalismo pela Unicsul, Anderson, disse ser favorável a exigência do diploma para que “não existam aventureiros, nas redações espalhadas pelo país, que desconheçam princípios básicos de ética e as ferramentas para a execução da profissão”. A visão de Anderson é semelhante a de outros universitários que compartilham das mesmas angústias da vida corrida entre pesquisas, muita leitura, elaboração de textos, gravações, enfim, tudo o que um “foca” precisa passar e não se conformam que um jornalista execute essa função sem ter passado pelo mesmo processo de construção de repertório acadêmico.
O curso de jornalismo vive um momento de crise no Brasil, o MEC (Ministério da Educação), está reavendo a estrutura da grade curricular da habilitação. O número de universidades particulares que oferecem o curso é grande. Mas sua qualidade está sendo colocada em cheque pelo nível de conhecimento e desempenho de seus alunos. Muitos recém formados apresentam defasagem em sua atuação, como a falta de contextualização, a principal característica para uma matéria com profundidade de apuração. Essa falta de qualidade dos cursos é devido a nova imagem das universidades como negócios. A educação é um produto comerciável, e sua “nota fiscal” é um pedaço de papel emoldurado e pendurado na parede.
O legado de um jornalista extrapola a teoria absorvida na universidade, isso é fato. Passar por esse longo processo de formação acadêmica é importante para obter conhecimento de conceitos históricos, filosóficos, psicossociais e técnicos da área a ser exercida. Com um diploma em mãos é possível ter a credencial de jornalista. Porém não é garantia de sua excelência profissional, isso é conquistado diariamente, a cada texto, matéria, reportagem, que serão avaliadas pelo seu nível de contextualização.

3ª Atividade

O grupo teve que construir uma nota, a partir da nossa competência genérica, sobre violência que use como competência enciclopédica o conto de fadas da Chapeuzinho Vermelho. O texto dever ser feito para jornal popular em SP. Determinar sujeito e jornal.
Sujeito: Donas de Casa, Jovens, Trabalhadores
Jornal: popular como Folha de São Paulo


No caminho do Lobo

No dia 12 de junho de 2000, a professora Geísa Firmo Gonçalves saiu de sua casa pensando, certamente, que voltaria para sua casa em paz. No entanto, como diz na história de Chapeuzinho Vermelho, a estrada é longa, o caminho é deserto e o lobo mau ainda pode estar por perto. Geísa não poderia imaginar que, ao voltar para sua casa, pegaria o ônibus que seria sequestrado por Sandro do Nascimento, vítima da antiga Chacina da Candelária. Após ficar 4 horas sob mira do revólver de Sandro, a professora foi atingida pela polícia e por ele e acabou sendo morta. No desfecho da história, a vida de Geísa fora interrompida ali, e não teve final feliz.

2ª atividade

O grupo construiu dois textos explicando as mudanças na ortografia da língua portuguesa. O primeiro "A unificação da escrita no novo acordo ortográfico" adotamos uma linguagem séria explicando sobre o acordo e quais intenções compreendemos que está nas entrelinhas dele.
Já no segundo, adotamos um estilo mais leve e solto dando exemplos de novas regras mais presentes no cotidiano gramatical.
A intenção desses textos é esclarecer as mudanças na ortografia com clareza e simplicidade.

A unificação da escrita no novo acordo ortográfico

O acordo ortográfico estabelecido entre os sete países – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Príncipe, Guiné-Bissau e São Tomé - que fazem uso da língua portuguesa como oficial foi assinado em 1990. Começou a valer no Brasil em 2009, e todos os veículos de comunicação tem até dezembro de 2012 para aderir, na íntegra, todas as modificações gramaticais.
Saindo do discurso comum, observamos nitidamente intenções políticas e mercadológicas, por de trás desse acordo. Com uma escrita homogênea, o estabelecimento de tratados entre os países seria mais inteligível, e imaginem o quanto as editoras não terão de desembolsar para conseguir adaptar seus livros.
As dúvidas sobre o que entra e saí, na nova regra, tem causado confusão e tirado o sono dos estudantes. Algumas escolas disponibilizam plantão para sanar as dúvidas de seus matriculados. Dicionários com conteúdo sobre o assunto já começam a sair timidamente nas prateleiras de livrarias e são procurados com freqüência entre os sites da web que deixam o conteúdo para download.
Os profissionais de comunicação vivem uma corrida contra o tempo. Aprender novamente o que levaram a vida inteira para se acostumar é um desafio e tanto. Os pulverizadores de textos na mídia tem uma responsabilidade semelhante a de um professor. A ausência de livros sobre o assunto dá aos jornais e revistas uma importância de enciclopédia, ou vai dizer que você nunca acessou um site para consultar algum item do acordo?
Os saudosistas gramaticais têm sofrido com “dores machadianas”. A maioria é desfavorável as mudanças e afirmam que não deixaram de usar a trema (ü) ou os acentos e hífens que fazem parte de seus escritos. Agora resta saber quanto tempo, realmente, essa adequação toda vai demorar.


E aí, tudo joia?

Não pense que a grafia está errada, e tampouco, leia como se escreve – jôia.

Com o novo acordo ortográfico, a regra dos ditongos abertos em palavras paroxítonas desapareceu. Portanto palavras como idéia, colméia, celulóide e bóia, perderam o acento. Agora elas são assim: ideia, colmeia, celuloide e boia.
A exceção fica por conta de casos nos quais a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo, contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.

Mas fique atento: não vá confundir a regra e aplicá-la para outros casos. Nos ditongos abertos em palavras oxítonas, a regra continua a mesma. Logo, papéis, herói, heróis, troféu, céu, continuam exatamente igual.

1ª Atividade

O quadro que elaborar nota sobre o bairro de Ipanema baseado no texto lido em sala de aula.


Ipanema tem grupo tevemetro o mais caro do Rio de Janeiro.



O bairro de Ipanema é conhecido por seus pontos turísticos, belas residências, facilidade de encontrar personalidades importantes, eventos reconhecidos pela grande mídia e uma atmosfera social que inibi preconceitos comportamentais. Esses fatores valorizaram o mercado imobiliário local que possui o metro quadrado mais caro da cidade do Rio de Janeiro. Mesmo pagando alto, os moradores do bairro, não negam sua satisfação e involuntariamente divulgam o local “como o melhor para se viver no Rio”, instigando a vontade de outras pessoas a morarem em Ipanema.

Razão

Duas estudantes de jornalismo que na hora em que algumas coisas parecem ser coerentes, escrevem para a matéria de Linguagem e Redação Jornalística, a fim de expandir nossos conhecimentos.

Desconnexo




No momento em que nos perdemos de nossos pensamentos, esquecemos nossos ideais, e a angústia toma conta, tudo parece desconnexo.




Do desconnexo surge a vontade de que tudo volte ao normal, e que faça sentido.




Então, como uma flor em meio ao asfalto, do devaneio nasce um fio de lucidez e o desconnexo não existe mais.



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desconexo

Datação1881 cf. CA1

Acepções

■ adjetivo 1 em que não há conexão; desligado, desunido

2 Derivação: por extensão de sentido. que apresenta desarticulação; incoerente
Ex.: uma exposição d.

Etimologiades- + conexo; ver nex-; f.hist. 1881 desconnexo
Antônimos
conexo