quinta-feira, 28 de maio de 2009

2ª atividade

O grupo construiu dois textos explicando as mudanças na ortografia da língua portuguesa. O primeiro "A unificação da escrita no novo acordo ortográfico" adotamos uma linguagem séria explicando sobre o acordo e quais intenções compreendemos que está nas entrelinhas dele.
Já no segundo, adotamos um estilo mais leve e solto dando exemplos de novas regras mais presentes no cotidiano gramatical.
A intenção desses textos é esclarecer as mudanças na ortografia com clareza e simplicidade.

A unificação da escrita no novo acordo ortográfico

O acordo ortográfico estabelecido entre os sete países – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Príncipe, Guiné-Bissau e São Tomé - que fazem uso da língua portuguesa como oficial foi assinado em 1990. Começou a valer no Brasil em 2009, e todos os veículos de comunicação tem até dezembro de 2012 para aderir, na íntegra, todas as modificações gramaticais.
Saindo do discurso comum, observamos nitidamente intenções políticas e mercadológicas, por de trás desse acordo. Com uma escrita homogênea, o estabelecimento de tratados entre os países seria mais inteligível, e imaginem o quanto as editoras não terão de desembolsar para conseguir adaptar seus livros.
As dúvidas sobre o que entra e saí, na nova regra, tem causado confusão e tirado o sono dos estudantes. Algumas escolas disponibilizam plantão para sanar as dúvidas de seus matriculados. Dicionários com conteúdo sobre o assunto já começam a sair timidamente nas prateleiras de livrarias e são procurados com freqüência entre os sites da web que deixam o conteúdo para download.
Os profissionais de comunicação vivem uma corrida contra o tempo. Aprender novamente o que levaram a vida inteira para se acostumar é um desafio e tanto. Os pulverizadores de textos na mídia tem uma responsabilidade semelhante a de um professor. A ausência de livros sobre o assunto dá aos jornais e revistas uma importância de enciclopédia, ou vai dizer que você nunca acessou um site para consultar algum item do acordo?
Os saudosistas gramaticais têm sofrido com “dores machadianas”. A maioria é desfavorável as mudanças e afirmam que não deixaram de usar a trema (ü) ou os acentos e hífens que fazem parte de seus escritos. Agora resta saber quanto tempo, realmente, essa adequação toda vai demorar.


E aí, tudo joia?

Não pense que a grafia está errada, e tampouco, leia como se escreve – jôia.

Com o novo acordo ortográfico, a regra dos ditongos abertos em palavras paroxítonas desapareceu. Portanto palavras como idéia, colméia, celulóide e bóia, perderam o acento. Agora elas são assim: ideia, colmeia, celuloide e boia.
A exceção fica por conta de casos nos quais a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo, contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.

Mas fique atento: não vá confundir a regra e aplicá-la para outros casos. Nos ditongos abertos em palavras oxítonas, a regra continua a mesma. Logo, papéis, herói, heróis, troféu, céu, continuam exatamente igual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário