quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Crônica

Desenvolver uma crônica com tema livre.


As reformas e suas reformas


Casa, empresa, escola e, agora, até a Língua Portuguesa tem reforma. Quem nunca viu, participou ou esteve em um reforma, não perdeu nada. Reformar algo é trabalhoso e acaba desencadeando outros reparos. Não escrevo isso apenas para cumprir o ciclo de atividades, mas também para desabafar.

Nos últimos seis meses, eu e minha família estamos imergidos em uma reforma (!), e definitivamente estou exausta de escutar “toc – toc” em minha cabeça, barulhos de furadeira e das visitas frequentes e demoradas aos depósitos de construção, onde quanto mais se compra, mais se precisa comprar. Impressionante! Espero estar livre desse tormento até as Olimpíadas do Brasil, em 2016.

Divaguei entre muitos pensamentos e cheguei a seguinte conclusão: os engenheiros farão, sempre, você gastar o máximo de dinheiro possível, prolongando sua obra em no mínimo 1 ano só para engordar a conta bancária. Por isso que as reformas, sempre levam a outros reparos.

Semana retrasada trocaram as caixas d'água, adivinha só o que aconteceu? A descarga ficou com problema, na real, eu fiquei sem descarga. Imagina que situação desagradável você ter improvisar uma “descarga” jogando um balde de água fria sobre o vaso, todas as vezes que vai ao banheiro. Isso é o cúmulo, e tudo culpa de quem: da reforma, do novo, da troca. Estou perplexa. Quero minha casa novamente e sem reformas. Será pedir demais?

Agora um lugar que está precisando de uma reforma é o Senado Nacional. Por favor, se algum Design de Interiores estiver lendo essa crônica, faça um bem a nação brasileira e retire tudo o que for antigo daquele local, sem dó e nem piedade. Ah!, mas vê se não esquece do Sarney, afinal ele já é uma mobília antiga e está fazendo hora extra na política nacional, pensa que está na ditadura e deixa os amigos censurarem a imprensa.
Mudar as luminárias também é uma boa ideia, talvez assim quando as CPIs precisarem de testemunhas eles parem de dizer: “Eu não vi nada.”. Quem sabe uma nova decoração com cores quentes não anime nossos políticos e façam com que tenham compaixão com a classe que, supostamente, representam: o povo.

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