quinta-feira, 26 de novembro de 2009

As funções do "que"

Apontar pelo menos um caso e explicar a função do “que” no Jornalismo.

Reflita em seu “que”

Quantos “quês” você usa em um texto? Já parou para refletir? É, vale a pena ficar atento. O excesso de “quês” pode apontar deficiência em sua escrita. Segundo a doutora em Língua Portuguesa, Patrícia Leite, não é correto abusar deles. “Muitos 'quês' em um texto representa a falta de vírgulas ou pontos finais.”

A reportagem abaixo vai exemplificar a função do “que”:

Corregedoria investiga delegada que teria forjado o flagrante de empresária

A delegada Vera Lúcia D´Antracoli Ribeiro poderá ser demitida dos quadros da Polícia Civil do Estado de São Paulo por ter (segundo declarado em sentença judicial) forjado um flagrante de tráfico de drogas contra a empresária e socialite mogiana Rita de Cássia Arruda Pacheco dos Reis Rodrigues. Bastante conhecida na cidade, Rita Reis foi presa por volta das 16h30 do dia 22 de fevereiro (um domingo) próximo ao apartamento onde residia, no Parque Monte Líbano, por policiais da Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise), então comandada por Vera D´ Antracoli. Por conta da prisão em flagrante, a empresária ficou 70 dias presa, até conseguir, na Justiça, o direito de responder ao processo em liberdade. No último dia 5 o juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Mogi das Cruzes, Freddy Lourenço Ruiz da Costa, seguindo parecer do Ministério Público, julgou improcedente a denúncia oferecida contra Rita Reis. E, no despacho, o juiz criminal, que já foi diretor do fórum local, determinou o envio de cópias com a sua decisão para providências do Ministério Público, da Delegacia Seccional de Polícia Civil (que representa toda a Polícia Civil no Alto Tietê) e à 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da cidade.
Na prática, o juiz absolveu Rita Reis da denúncia de tráfico de drogas e indicou à OAB, à Seccional e ao MP a necessidade de investigar a ação deflagrada pela delegada Vera no caso que teve grande repercussão na Imprensa regional. (...) (*Site do jornal “Mogi News”. 26/11/2009)

Nessa situação o “que” tem a responsabilidade unir uma oração a outra, caracterizando uma oração subordinativa coordenativa aditiva, já que a segunda oração acrescenta um novo e último

fato a reportagem.

“Vale ressaltar que foram utilizados 10 “quês” nesse texto. Contando com essa última frase”

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