terça-feira, 26 de janeiro de 2010

São Paulo, 456 anos.




No aniversário de São Paulo, depois do trabalho (paulistana da gema que trabalha até no feriado) fui às ruas da cidade para presenciar as comemorações. A ex-terra da garoa, agora terra das chuvas constantes, completou 456 anos com uma mini virada cultural. Resolvi ir ao centro e ver o que estava acontecendo.


Como não poderia deixar de ser veio a previsível chuva, que me deixou dentro do Shopping Light, enquanto lá fora, no Vale no Anhagabaú rolavam alguns shows, como Leandro Sapucahy, Leci Brandão, Paula Lima, entre outros.

Chuva vista de dentro do Shopping Light


Se não pude curtir e fotografar os shows, estive muito bem entretida no prédio que abrigava a antiga empresa Light, de energia elétrica, pois lá estava acontecendo o projeto Ocupação Cultural, que contou com apresentações culturais regionais. Dentre as atrações havia coral de idosos, grupo de violeiros, catira, flamenco e muito mais. Os dois últimos foram os que mais me atraíram.

Prédio do Shopping Light

As batidas fortes de pés e mãos marcaram apresentação da catira, dança do folclore brasileiro, executada na maioria das vezes por homens.

Grupo de catira


A apresentação de flamenco, do Grupo Raies, contagiou o público com sua alegria e energia.

Grupo Raies

Depois que o aguaceiro parou, me encontrei com uma amiga e caminhamos pelo centro de Sampa. Dividimos uma paixão enorme por esta cidade, e andar num centro abandonado nos causou indignação. Isso, contudo, não é novidade, pois acredito que antes de nascermos, fala-se em revitalização do centro. Mas como era dia de festa, deixamos isso por lá e percorremos alguns pontos importantes: Pátio do Colégio, Catedral da Sé, Viaduto do Chá, Praça da República, Mosteiro São Bento e o Vale do Anhagabaú. Além disso, conheci a Galeria Olido e a Galeria do Rock.


E assim passei a minha tarde no centro dessa cidade que nunca deixa de me encantar e me surpreender.


Marjorie Luz, para o Desconnexo.

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