As ruas da Liberdade são efeitadas com ornamentos que simbolizam estrelas cadentes (Foto: Marjorie Luz)
Segundo a lenda, certa vez, totalmente apaixonados, Orihime e Kengyu se descuidaram de seus afazeres normais, e o pai dela, indignado, ordenou que eles vivessem separados, um de cada lado da Via Láctea. No entanto, comovido com a tristeza do casal, o Senhor Celestial abriu uma exceção, permitindo que os dois se encontrassem apenas uma vez ao ano, num dia de julho, com a condição de que atendessem aos pedidos vindos da Terra. A lenda é inspirada nas estrelas Vega e Altair, que realmente se encontram apenas uma vez por ano.
Os pedidos são escritos nos "tanzakus" e pendurados em bambus
Assim, há mais de 4 mil anos o festival é comemorado em várias cidades do Japão, e desde 1979 acontece aqui no Brasil, na Praça da Liberdade. Nesse dia, as pessoas fazem seus pedidos e desejos no tanzaku (papeleta colorida) e amarram em bambus espalhados pelo bairro. Quando termina o festival, todos esses bambus são queimados, na esperança de sejam levados até os céus e os desejos realizados.
O Tanabata é realizado na Praça da Liberdade, em São Paulo
As ruas da Liberdade estavam fervilhando, e para quem aprecia a cultura japonesa, esse festival é imperdível. Além dos enfeites espalhados pela Liberdade, ainda há barracas com a culinária japonesa, e ainda são apresentadas danças folclóricas, shows de cantores, e concursos.
Para quem não foi dessa vez, só daqui a um ano, mas vale à pena esperar!
por Marjorie Luz
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